terça-feira, 18 de novembro de 2008

Notícia

A apresentação do grupo na última sexta-feira foi ótima, foram esclarecidos pontos importantes sobre o tema abordado: Notícia. Durante a apresentação houve algumas falhas no slide e no texto postado no Blog do Blá.
Começando pela apresentação do Slide, todas as palavras de língua estrangeira foram colocadas de forma errada. O termo “estrangeirismo” é o uso de expressões tomadas por empréstimo de outras línguas.


Os estrangeirismos podem ser de várias origens:

  • Anglicanismos (ou anglicismos): provenientes do inglês (futebol/ shopping / happy-hour).
  • Arabismos: provenientes do árabe (bazar / beirute).
  • Galicismos (ou francesismos): provenientes do francês (matinê/ toalete).
  • Castelhanismos: provenientes do espanhol (guitarra / massivo).
  • Italianismos: provenientes do italiano (pizza / fogazza).
  • Germanismos: provenientes do alemão (chope / chucrute).
  • Grecismos: do grego (olímpico).
  • Latinismos: provenientes do latim (currículo).


Às vezes, usamos a palavra ou expressão estrangeira da forma como é grafada na língua original:

  • skatistas (que usam "skate")
  • jeans (tecido / calças)
  • avant-première (primeira apresentação)
  • apartheid (vida separada / segregação)
  • telex (meio de comunicação)


Outras vezes, fazemos adaptações na grafia:

  • xampu (shampoo: produto de higiene)
  • abajur (abat-jour: quebra-luz)

gol: (Goal: meta)


De acordo com a gramática oficial da língua portuguesa, o estrangeirismo é classificado como barbarismo, ou seja, um vício de linguagem. No entanto, atualmente há uma polêmica sobre a adequação ou não do uso de estrangeirismos no português. Por um lado, há os que consideram inadequado o uso de estrangeirismos. Um deputado apresentou, recentemente, projeto de lei que propõe punições para o uso abusivo de palavras estrangeiras em nosso idioma. Por outro lado, há os que consideram que a língua é dinâmica e se os falantes introduziram termos emprestados de outros idiomas.

Sempre que for escrever um estrangeirismo em sua forma original, as palavras ou expressões devem vir em itálico ou, se manuscritos, entre aspas.
Por exemplo, em "online".



Ops!
Referente ao texto postado no Blog do Blá, percebemos a falta e a troca de algumas palavras.


“O conteúdo deve __ publicado de forma sintética, sem rodeios e forma a dar noção correta do assunto tratado.”


“O conteúdo deve ser publicado de forma sintética, sem rodeios e forma a dar noção correta do assunto tratado.”


Verbo ser


O verbo de ligação ser apresenta uma concordância particularíssima, já que, em vez de concordar sempre com o sujeito, oscila freqüentemente entre o sujeito e o predicativo do sujeito:


• Tua vida são essas ilusões.
Sujeito + verbo + predicativo do sujeito



Ops!
O leitor está apertado?


Uma simples vogal pode mudar o sentido de uma frase, assim temos que ficar atentos e sempre ler o que estamos escrevendo.


“Também se denomina por entrada cabeça ou lead , destina -se em despertar o interesse do leitor destacando graficamente os pontos principais do texto desapertando a curiosidade do leitor.”


“Também se denomina por entrada cabeça ou lead , destina -se em despertar o interesse do leitor destacando graficamente os pontos principais do texto despertando a curiosidade do leitor.”


Notamos que é muito comum escrevermos textos e não conferirmos os erros. Precisamos ler, ler e ler antes de entregarmos algum relatório ou trabalho, pois possuir o domínio da leitura e da escrita não é só algo que auxilia e ajuda.
Uma pessoa que lê e escreve muito, possui um cérebro mais “desenvolvido”, em questão de ter idéias rápidas, saber falar e se expressar melhor.

Parabéns ao grupo pela apresentação e dinâmica realizada em sala.

Andressa Custódio, Luciana Pita e Priscila Rondon

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Coluna Política e Econômica

A apresentação do grupo sobre Coluna Política e Econômica, na última sexta-feira dia 07/11, trouxe informações interessantes e relevantes, se adequando a proposta da disciplina. Porém, ocorreram algumas falhas tanto na apresentação, como no conteúdo postado no blog.


Concordância verbal

O grupo não trabalhou de forma correta a concordância verbal, (o verbo concorda com o sujeito em pessoa e número).

Exemplo: É pelos meios de comunicação que o indivíduo procura se informar, e a informação têm papel fundamental, não mais em nível local, mas globalizado, influenciando a tomada de decisão do cidadão incerto quanto a questões políticas e econômicas para investimento.

Se "têm" estiver se referindo a "informar" e "informação", verifique a concordância de número.

Outro exemplo:

As guerras entre os vários países árabes acabou. (Inadequado).

As guerras entre os vários países árabes acabaram. (Adequado).

Observação: Quando o sujeito é simples o verbo concorda em número e pessoa, estando o sujeito antes ou depois do verbo. Se o sujeito for composto, há vários casos de concordância, tais como o sujeito anteposto ao verbo (o verbo vai para o plural, ou poderá ficar no singular); sujeito posposto ao verbo (o verbo vai para o plural ou pode concordar com o núcleo do sujeito mais próximo); sujeito representado por coletivo e assim por diante.


Concordância Nominal

No decorrer do texto postado há também inadequações de algumas palavras no contexto das frases.

O artigo, o numeral, o adjetivo e o pronome adjetivo concordam sempre em gênero (masculino ou feminino) e número (singular ou plural) com o substantivo a que se referem.

Exemplo: As especialização do trabalho jornalístico veio como conseqüência da divisão do trabalho nos veículos de comunicação

O correto seria: A especialização do trabalho jornalístico...

Se "As" estiver se referindo a "especialização", verifique a concordância de número.


Outros Casos de Concordância Nominal

1. Um adjetivo após vários substantivos.

1.1 Quando os substantivos são do mesmo gênero há duas concordâncias:

a) assumir o gênero do substantivo e vai para o plural:

Exemplo: Encontramos um jovem e um homem preocupados.

(o adjetivo assumiu o gênero masculino e foi para o plural)

b) concordar só com o último substantivo em gênero e número:

Exemplo: Ela tem irmão e primo pequeno.

(o adjetivo assumiu o gênero masculino e concordou só com o último substantivo)

 

Observações:

Quando os substantivos são do mesmo gênero as duas concordâncias podem ser usadas, embora a primeira seja mais adequada porque mostra que a característica é atribuída aos dois substantivos.

Se o último substantivo estiver no plural, a concordância só poderá ficar no plural.

Exemplo: Ele possui perfume e carros caros.


Vícios de linguagem

Foram percebidas durante a apresentação do grupo, falhas no intervalo de frases, pecando ao excesso nos vícios de linguagem como “mó” e “tipo assim”.

Verificamos também algumas falhas, como o uso de letras minúsculas no começo das frases e sem o ponto final.

As editorias de economia foram também usadas como instrumento de divulgação da política econômica do regime militar” (falta o ponto final)

 

Mesmo com os percalços que ocorreram referente ao nervosismo, parabenizamos o trio pela apresentação.Trataram de um tema muito difícil de compreensão, mas que é de extrema relevância para os nossos conhecimentos como futuros comunicadores.

 

Diego, Karina H. e Renata

 

Referências Bibliográficas

http://www.filologia.org.br/viiisenefil/03.html

http://www.brasilescola.com/gramatica/gerundismo-vicio-linguagem.htm

 

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Coluna Gastronômica

A apresentação realizada na última aula de Redação sobre o tema Coluna Gastronômica, trouxe informações relevantes sobre um tema ainda não explorado pelos alunos de Relações Públicas.

Tanto a apresentação oral como a escrita, evidenciaram o perfil das palestrantes, como objetividade, clareza e desenvoltura, fundamentais para a compreensão dos alunos. Zelar pela comunicação verbal é um dever de todo comunicador e o grupo demonstrou esta valorização.

Encontramos muita dificuldade em criticar este trabalho, não identificamos erros da Língua Portuguesa, apenas algumas observações relacionadas abaixo:

“ A gente” e “ Nós”

Problema: na apresentação oral, foram utilizadas as duas formas em frases seguidas.

Observação: as duas formas estão corretas, porém recomenda-se a escolha por uma única forma. Lembrando que “Nós” é mais adequado nos textos e nas apresentações.

Termos Estrangeiros

Problema: na apresentação oral, os termos estrangeiros não foram pronunciados corretamente.

Observação: na comunicação verbal é importante que os termos estrangeiros sejam pronunciados adequadamente para que não comprometa o entendimento do conteúdo.

Importante: Há diferença entre nomes estrangeiros em textos sobre culinária e o Estrangeirismo.

No primeiro caso, está correto o emprego de termos estrangeiros sem limite de uso, porque a culinária é influenciada por outros países e não é usual traduzir os nomes de pratos culinários.

No segundo caso, o Estrangeirismo é um componente dos vícios de linguagem. É quando há o emprego de palavras e expressões diferentes ao idioma do país que passam por um processo natural de assimilação de cultura ou contingência geográfica. No Brasil, os estrangeirismos de maior frequência são os franceses, espanhóis, italianos e ingleses. Hoje os estrangeirismos estão sendo aceitos com mais facilidade, exceto aqueles comprovadamente desnecessários e sem muita repercussão.

Estamos finalizando as apresentações e além de parabenizar o grupo que realizou este trabalho de forma dinâmica, criativa e divertida, parabenizamos também os demais grupos que mesmo sem o conhecimento profundo sobre o assunto e sem a experiência de um professor, mostraram que são capazes de fazer muito bem aquilo que transcede as suas competências, o ato ensinar!

Edlaine, Karina Sliumb e Luciane Bianchi

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Resenha Crítica

RESENHA CRÍTICA
Na última sexta-feira dia 24/10, nos foi apresentado o tema Resenha Crítica. A apresentação no âmbito geral foi satisfatória para toda a sala, conseguimos um bom entendimento do assunto tratado, apesar da falta de recursos audiovisuais para maior interação.
O grupo mostrou conhecimento sobre o assunto, embora em determinados momentos retornarem um pouco ao assunto já tratado, somente para esclarecer ou dizer algo que haviam esquecido.
Ao longo da apresentação pudemos notar alguns erros, mas nada que o restante da sala já não tenha cometido e o “Blog Língua Afiada” já não tenha esclarecido, como o uso de gírias e do gerúndio.
As frases mal elaboradas transparecem o nervosismo como “orientar o consumo do consumidor...”

Já no conteúdo postado podemos observar mais alguns erros:

“...conhecedores desses assustos,”. Acreditamos que tenha ocorrido um erro de digitação por parte do grupo, porém para que o mesmo não ocorra devemos ler e reler o escrevemos.
“...esteja constituida por uma crítica...” Erro de acentuação, onde o correto é: constituída, pois trata-se de uma palavra paroxítona(onde a penúltima silaba é a mais forte)

Para nos auxiliar nas acentuações seguem algumas regrinhas:
Fonte: http://www.pciconcursos.com.br/aulas/portugues/regras-de-acentuacao

Acentuamos os monossílabos tônicos terminados em:
a, as: lá, hás;
e, es: pé, mês;
o, os: pó, nós.
Acentua-se os oxítonos terminados em:
a, as: Pará, sofás;
e, es: jacaré, cafés;
o, os: avó, cipós;
em, ens: ninguém, armazéns.
As palavras oxítonas terminadas em i, is e u, us; somente serão acentuadas quando formarem hiatos: baú, açaí.
São acentuados os paroxítonos terminados em:
ão(s), ã(s): órfãos, órfãs
ei(s): jóquei, fáceis
i(s): júri, lápis
us: vírus
um, uns: álbum, álbuns
r: revólver
x: tórax
n / nos: hífen, prótons
l: fácil
ps: bíceps
ditongos crescentes seguidos ou não de S: ginásio, mágoa, áreas
São acentuados todos os proparoxítonos: cômodo, lâmpada.
Todos os ditongos abertos, independente da posição de tonicidade, são acentuados:
éi(s): assembléia, anéis
éu(s): chapéu, troféus
ói(s): heróico, heróis
São acentuados I e U, seguidos ou não de S, tônicos e que formam hiato: saúde, egoísmo, juiz, ruim.
Se o I destes casos vier seguido de NH não será acentuado - rainha, tainha
Acentua-se também as primeiras vogais dos hiatos oo e eem, se tônicos - vôo, crêem.
O U dos grupos gue, gui, que, qui se forem tônicos levarão acento: averigúe, averigúes, averigúem, apazigúe, apazigúes, apazigúem, obliqúe, obliqúes, obliqúem, argúi, argúis, argúem.

Camila Bernardes, Cristiane Santos, Evelyn Marques e Vivian Montier

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Editorial

Olá,

A apresentação sobre Editorial foi muito boa. O grupo mostrou-se seguro e com conhecimento adequado para falar sobre o assunto. Devido a falta dos equipamentos audiovisuais, foi possível acompanhar o tema com os kits fornecidos pelo grupo.

Durante a apresentação, notou-se poucos erros, como o uso excessivo da palavra "a gente", o emprego do plural e uso de gerúndio.

Vamos entender melhor o uso das palavras na construção das frases.

A gente ou agente?

A gente é uma forma popular de se referir à primeira pessoa do plural: nós.

Neste caso, as outras palavras devem seguir a concordância para o singular, mesmo que "a gente" expresse uma idéia coletiva e seja equivalente à primeira pessoa do plural: "nós".Sempre escreva "A gente fez", "A gente foi", "A gente comeu", e nunca "A gente fizemos", "A gente fomos", "A gente comemos".O plural será usado, se você usar a forma nós: "Nós fizemos", "Nós fomos", "Nós comemos", etc.

Já agente, é um substantivo, uma palavra que designa uma pessoa que exerce determinada atividade: agente de viagem, agente de serviço, etc, com outros sentidos possíveis também.


Gerúndio

O gerúndio é uma forma verbal que indica uma ação que está em andamento, algo que não está completo. Essa forma verbal sempre é formada pela partícula –ndo unida ao verbo.
Exemplos: Eu vou estar confirmando os dados. Você está sendo redirecionado.
O gerúndio pode ser utilizado com outros verbos ou sozinho, quando adquire a função de advérbio: Ex: Fazendo assim, vai ser fácil. (Gerúndio com função de advérbio).
A grande questão ligada ao uso do gerúndio é que esta forma verbal é amplamente usada de forma incorreta, principalmente em serviços de telemarketing e atendimento ao consumidor. Todos nós já nos deparamos com situações nas quais um atendente de uma empresa usa o gerúndio de forma abusiva: “O senhor pode estar respondendo a um questionário?”; “Nossa empresa vai estar lhe informando”, etc.
O gerúndio é corretamente usado quando transmite a idéia de movimento, progressão, duração, continuidade. Alguns casos em que o gerúndio é empregado corretamente:
- “Em virtude do atraso, estaremos recebendo o pagamento em conta corrente nos dias 08 e 09 de setembro”
- “O que você vai fazer durante o fim de semana? Vai estar viajando?”
- “Ele está fazendo a prova agora.”

Plural dos nomes terminados em -ão

Por razões etimológicas, os nomes terminados em -ão passam para o plural de três maneiras em português: com final em -ãos, -ães e -ões. Os substantivos e adjetivos com a terminação "-ão" no singular podem apresentar, no plural, uma daquelas formas, duas ou ainda as três. Vejamos alguns exemplos dessas ocorrências:


Uma só forma-ãos (plural de acordo com a regra geral): cidadão/cidadãos, cristão/cristãos, mão/mãos -ães: capitão/capitães, pão/pães, tabelião/tabeliães-ões: bastão/bastões, cordão/cordões, limão/limões (Este grupo constitui maioria e nele estão incluídos todos os aumentativos: bonitão/bonitões, paredão/paredões, vozeirão/vozeirões.)


Duas formas-ães e -ãos: refrão/refrães e refrãos, sacristão/sacristães e sacristãos-ães e -ões: guardião/guardiães e guardiões, alazão/alazães e alazões, deão/deães e deões-ãos e -ões: verão/verãos e verões, vilão/vilãos e vilões, corrimão/corrimãos e corrimões


Três formas-ãos, -ães e -ões: anão/anãos, anães e anões; ancião/anciãos, anciães e anciões; ermitão/ermitãos, ermitães e ermitões

É oportuno ressaltar que a tendência dos falantes é a preferência pelo plural em "-ões". Essas considerações valem para os nomes em que a terminação "-ão" situa-se na sílaba tônica, caso de todos os exemplos acima. Contudo, o plural dos nomes em que ela se localiza na sílaba átona efetua-se de acordo com a regra geral da flexão de número dos substantivos e adjetivos: com acréscimo do morfema -s. Assim: acórdão/acórdãos, sótão/sótãos, bênção/bênçãos. Enfim, não existe regra completa para orientar o usuário comum da língua no emprego do plural correto. Além das formas consagradas e de fácil memorização, o esclarecimento acerca das que suscitam dúvida deve ser buscado nas obras especializadas: gramáticas e dicionários.

Luciane Souza e Vânia Lopes

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Leitor Crítico / Coluna Social

Durante a apresentação oral, percebemos os vícios de linguagem, como é e né, que não são exclusivos do grupo, talvez por motivo da ansiedade. No mais gostamos bastante da apresentação, que nos surpreendeu pela falta de exemplos (erros), nesse caso, muito positivo, porque mostra que vieram para aprender e fizeram a lição de casa nesses três anos de ambiente acadêmico. Ou será que nós deixamos de fazer as nossas? Vamos deixar que o professor esclareça nossa dúvida!
Utilizando os conceitos de objetividade, concisão, coerência e precisão notamos que o texto poderia ser melhorado para uma leitura mais agradável.
Retiramos alguns exemplos do conteúdo postado, no blog do blá, e em seguida deixamos nossas sugestões.

Exemplo:
Nos jornais do século XIX, tudo que não era notícia era diagramado em uma única coluna vertical.
Sugestão:
Nos jornais do século XIX, tudo que não era notícia diagramava-se em uma única coluna vertical.



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Exemplo:
Costuma trazer notas e fotos sobre tais personalidades, envolvendo quase todos os tipos de assuntos que os envolvem com uma linguagem mais informal, cômica, que desperte o interesse, porém isso varia de acordo com o autor que assina.

Sugestão:
Costuma trazer notas e fotos sobre tais personalidades, relatando quase todos os tipos de assuntos que os envolvem com uma linguagem mais informal e cômica, que desperte o interesse. Isso varia de acordo com o autor que assina.



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Exemplo:
O colunista é o profissional responsável que trabalha escrevendo regularmente para um ou mais veículos de comunicação, produzindo textos. Para ser colunista, não precisa necessariamente ser jornalista, ou seja, ser bacharel em jornalismo, desde que o profissional seja capaz de escrever bem e consiga repercussão.
Sugestão:
O colunista é o profissional que escreve regularmente para um ou mais veículos de comunicação. Para ser colunista, não precisa necessariamente ser jornalista. É necessário que o profissional escreva bem e consiga repercussão.



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Principalmente quando estamos à procura de emprego, nos deparamos dentre infinitas exigências. Entre elas se destaca a boa redação.
Nossa dica, é além de ter o auxílio de dicionários, manuais de redação e livros de gramática, a leitura de livros, revistas e jornais dos mais diversos gêneros e seguimentos, é a melhor pedida para a prática da boa redação, tão exigida de nós alunos e futuros profissionais.
Não só na apresentação, mas também na parte escrita, o grupo acertou!
Segue alguns exemplos.

Maior/Mais

Exemplo:
Atualmente, os colunistas têm recebido maior destaque do que as próprias colunas, o que acaba proporcionando-lhes uma liberdade maior para a escolha de qualquer tema.
Sugestão:
Atualmente, os colunistas têm recebido maior destaque do que as próprias colunas, o que acaba proporcionando-lhes maior liberdade para a escolha de qualquer tema.
Justificativa:
Parabéns grupo!
De acordo com nossa pesquisa, há diferença entre mais e maior quando colocados antes de substantivo. Utiliza-se mais para palavras ou expressões que indiquem quantidade, exemplo: População pede mais escolas. / Municípios exigem mais recursos. Utiliza-se maior para os casos que indiquem intensidade, exemplo: Maior prazo para compras. / Ator espera obter maior êxito.

Uso da vírgula

Exemplo:
Coluna Social, normalmente é criticada, por ser um trabalho que muitas vezes quebra a privacidade de uma ou várias pessoas (...).
Sugestão:
Coluna Social, normalmente, é criticada por ser um trabalho que muitas vezes quebra a privacidade de uma ou várias pessoas (...).
Justificativa:
Não separa o sujeito (quem pratica a ação) do predicado (ação praticada). E na sugestão utilizamos a vírgula para isolar o aposto.



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Bibliografia:
Manual de Redação de O Estado de S.Paulo, Eduardo Martins.
Gramática Contemporânea da Língua Portuguesa, editora Scipione. 5º edição.
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Neologismo

Foi ótima a apresentação do grupo, abordaram o tema de uma forma solta, descontraída.
Além do domínio sobre o tema coluna social, o grupo falou sobre algo que é muito presente no nosso dia a dia e que, muitos de nós, acreditamos, não sabiam: o Neologismo.
E por isso sobre isso que resolvemos nos aprofundar pouco mais.

O grupo definiu muito bem o neologismo: “ O neologismo tem como definição ser um processo de criação de novas palavras na língua, ampliando o vocabulário ou de dar às palavras que já existem novos sentidos.”

A maioria dos autores classificação o neologismo em dois:

· Neologismo léxico: aquisição de uma nova palavra no vocabulário da língua.
· Neologismo Semântico: empréstimo de um novo sentido a uma palavra já existente.

Mas podemos encontrar por aí outras classificações para o neologismo:

Neologismo na Internet

Hoje em dia é impensável um mundo sem internet, msn, orkut. A rapidez com que ás vezes temos que nos comunicar contribui para o surgimento de muitos neologismos na internet, por exemplo: rs ( risada), vc (você), tbm (também), blz (beleza), etc

Neologismo Literário

Os escritores criam palavras novas ou dão novos significados às palavras já existentes, no entanto, esse artifício é usado somente para fins puramente literários ou artísticos. Exemplo:
Necrotério – criação de Taunay, grande romancista brasileiro. Construção onde se depositam os cadáveres; local onde os cadáveres são expostos para identificação; lugar onde jazem os cadáveres que vão ser autopsiados. Esta palavra foi criada para substituir o francesismo morge.
Neologismos científicos ou técnicos

Referente ás nomenclaturas das ciências novas: os nomes das máquinas, aparelhos, invenções, a linguagem da Química, da Eletrodinâmica, da Telegrafia, da Radiotelegrafia, da Aviação. Exemplo:

Aeromoça – tripulante que nos aviões serve as refeições aos passageiros e lhes presta outros serviços.

Neologismo popular

Gato - S.M. Ligação clandestina de eletricidade. Ex. No morro da Rocinha, a maior favela da América Latina, a maioria dos barracos tem a sua energia elétrica sustentada por gatos.
Neologismo completo
Este nome refere-se ao neologismo que é a criação quanto à forma, e criação quanto ao sentido. Exemplo:

Microfone - relaciona-se somente ao dispositivo que, no posto transmissor, capta o som que vai ser levado aos receptores através de ondas hertzianas.

Neologismo incompleto

Assim denominam-se os vocábulos já existentes na língua que tomaram novas significações.
Exemplo:
Papudo - Adj. Aquele que tem papo grande. Atualmente aplicado ao individuo fanfarrão, gabola.

Neologismo estrangeiro

São palavras que adotamos de outras línguas por nos faltarem vernáculas; a tendência mais comum é a de escrevê-las de maneira aportuguesada. Exemplos:

Carpete – S.M. Do inglês carpet; tapete que reveste inteiramente um cômodo, em geral afixado ou colado ao chão.
Bife – S.M. Posta de carne de vaca, do inglês beef.


Notamos então que é muito comum uso de neologismos não só na construção dos textos das colunas sociais como também no nosso dia a dia.

E por que isso acontece?

Acreditamos que fenômenos como este ocorrem devido à dinâmica na nossa língua, que está sempre em transformação. Temos constante necessidade de expressar com exatidão novos fatos, novas descobertas, além disso, algumas palavras deixam de ser usadas e se tornam velhas, ultrapassadas, outras mudam o significado ou adquirem novas interpretações.
A principal causa para o uso da neologia é a nossa necessidade de expressão.
O neologismo é muito bom para Língua Portuguesa, pois contribui para o enriquecimento e evolução do idioma.

Segue aqui algumas manifestações de importantes escritores a esse respeito:

"Criar termos necessários para exprimir os inventos recentes, assimilar-se aqueles que, embora oriundos de línguas diversas, sejam indispensáveis, e sobretudo explorar as próprias fontes, veios preciosos onde talvez ficaram esquecidas muitas pedras finas, essa é a missão das línguas cultas e seu verdadeiro classicismo."José de Alencar

"Neologismo"
Beijo pouco, falo menos ainda
Mas, invento palavras
Que traduzem a ternura mais funda
E mais cotidiana
Inventei, por exemplo, o verbo teadorar
Intransitivo;
Teadoro, Teodora.
Manuel Bandeira

Neologismo é um dos instrumentos de renovação da língua, contudo, vale lembrar que a língua tem sua estrutura própria, sua gramática, sua maneira de expressar-se e outros aspectos que devem ser observados.



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Obrigada pela leitura desta crítica construtiva. Escreva seus comentários sobre o conteúdo para aprendermos mais, e mais ...

Daniele Coelho, Eliana Nogueira e Jessica Santos.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Quadrinhos

O português do Brasil

Bom, o que dizer de uma apresentação como foi a das meninas que assistimos na última sexta-feira (19/09)? Apenas que não nos restaram dúvidas quando ao tema tratado. Em relação ao que foi dito sentimos muita segurança na fala e quase não houve erros.

Mesmo assim, optamos por uma assunto que estará em alta no ano que vem, a partir de 1º de janeiro de 2009 (
jc.uol.com.br/2008/08/18/not_177397.php), entrará em vigor as novas regras de Língua Portuguesa descritos por Marília Mendes.

Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

Alfabeto
O alfabeto é agora formado por 26 letras
O 'k', 'w' e 'y' não eram consideradas letras do nosso alfabeto.
Essas letras serão usadas em siglas, símbolos, nomes próprios, palavras estrangeiras e seus derivados. Exemplos: km, watt, Byron, byroniano



Trema
Não existe mais o trema em língua portuguesa. Apenas em casos de nomes próprios e seus derivados, por exemplo: Müller, mülleriano
agüentar, conseqüência, cinqüenta, qüinqüênio, frqüência, freqüente, eloqüência, eloqüente, argüição, delinqüir, pingüim, tranqüilo, lingüiça
aguentar, consequência, cinquenta, quinquênio, frequência, frequente, eloquência, eloquente, arguição, delinquir, pinguim, tranquilo, linguiça.



Acentuação
Ditongos abertos (ei, OI) não são mais acentuados em palavras paroxítonas
assembléia, platéia, idéia, colméia, boléia, panacéia, Coréia, hebréia, bóia, paranóia, jibóia, apóio, heróico, paranóico
assembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia, panaceia, Coreia, hebreia, boia, paranoia, jiboia, apoio, heroico, paranoico
Obs: nos ditongos abertos de palavras oxítonas e monossílabas o acento continua: herói, constrói, dói, anéis, papéis.
Obs2: o acento no ditongo aberto 'eu' continua: chapéu, véu, céu, ilhéu.

O hiato 'oo' não é mais acentuado
enjôo, vôo, corôo, perdôo, côo, môo, abençôo, povôo
enjoo, voo, coroo, perdoo, coo, moo, abençoo, povoo
O hiato 'ee' não é mais acentuado
crêem, dêem, lêem, vêem, descrêem, relêem, revêem
creem, deem, leem, veem, descreem, releem, reveem

Não existe mais o acento diferencial em palavras homógrafas
pára (verbo), péla (substantivo e verbo), pêlo (substantivo) , pêra (substantivo) , péra (substantivo) , pólo (substantivo)
para (verbo), pela (substantivo e verbo), pelo (substantivo) , pera (substantivo) , pera (substantivo) , polo (substantivo)
Obs: o acento diferencial ainda permanece no verbo 'poder' (3ª pessoa do Pretérito Perfeito do Indicativo - 'pôde') e no verbo 'pôr' para diferenciar DA preposição 'por'

Não se acentua mais a letra 'u' nas formas verbais rizotônicas, quando precedido de 'g' ou 'q' e antes de 'e' ou 'I (gue, que, GUI, qui)
argúi, apazigúe, averigúe, enxagúe, enxagúemos, obliqúe
argui, apazigue,averigue, enxague, ensaguemos, oblique
Não se acentua mais 'I e 'u' tônicos em paroxítonas quando precedidos de ditongo
baiúca, boiúna, cheiínho, saiínha, feiúra, feiúme
baiuca, boiuna, cheiinho, saiinha, feiura, feiume



Hífen
O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por 'r' ou 's', sendo que essas devem ser dobradas
ante-sala, ante-sacristia, auto-retrato, anti-social, anti-rugas, arqui-romântico, arqui-rivalidae, auto-regulamentaçã o, auto-sugestão, contra-senso, contra-regra, contra-senha, extra-regimento, extra-sístole, extra-seco, infra-som, ultra-sonografia, semi-real, semi-sintético, supra-renal, supra-sensível
antessala, antessacristia, autorretrato, antissocial, antirrugas, arquirromântico, arquirrivalidade, autorregulamentaçã o, contrassenha, extrarregimento, extrassístole, extrasseco, infrassom, infrarrenal, ultrarromântico, ultrassonografia, suprarrenal, suprassensível
Obs: em prefixos terminados por 'r', permanece o hífen se a palavra seguinte for iniciada pela mesma letra: hiper-realista, hiper-requintado, hiper-requisitado, inter-racial, inter-regional, inter-relação, super-racional, super-realista, super-resistente etc.

O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por outra vogal
auto-afirmação, auto-ajuda, auto-aprendizagem, auto-escola, auto-estrada, auto-instrução, contra-exemplo, contra-indicaçã o, contra-ordem, extra-escolar, extra-oficial, infra-estrutura, intra-ocular, intra-uterino, neo-expressionista, neo-imperialista, semi-aberto, semi-árido, semi-automático, semi-embriagado, semi-obscuridade, supra-ocular, ultra-elevado
autoafirmação, autoajuda, autoaprendizabem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, contraexemplo, contraindicaçã o, contraordem, extraescolar, extraoficial, infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, semiautomático, semiárido, semiembriagado, semiobscuridade, supraocular, ultraelevado.
Obs: esta nova regra vai uniformizar algumas exceções já existentes antes: antiaéreo, antiamericano, socioeconômico etc.
Obs2: esta regra não se encaixa quando a palavra seguinte iniciar por 'h': anti-herói, anti-higiênico, extra-humano, semi-herbáceo etc.

Agora utiliza-se hífen quando a palavra é formada por um prefixo (ou falso prefixo) terminado em vogal + palavra iniciada pela mesma vogal.
antiibérico, antiinflamató rio, antiinflacioná rio, antiimperialista, arquiinimigo, arquiirmandade, microondas, microônibus, microorgânico
anti-ibérico, anti-inflamató rio, anti-inflacioná rio, anti-imperialista, arqui-inimigo, arqui-irmandade, micro-ondas, micro-ônibus, micro-orgânico
obs: esta regra foi alterada por conta da regra anterior: prefixo termina com vogal + palavra inicia com vogal diferente = não tem hífen; prefixo termina com vogal + palavra inicia com mesma vogal = com hífen
obs2: uma exceção é o prefixo 'co'. Mesmo se a outra palavra inicia-se com a vogal 'o', NÃO utliza-se hífen.

Não usamos mais hífen em compostos que, pelo uso, perdeu-se a noção de composição
manda-chuva, pára-quedas, pára-quedista, pára-lama, pára-brisa, pára-choque, pára-vento
mandachuva, paraquedas, paraquedista, paralama, parabrisa, pára-choque, paravento
Obs: o uso do hífen permanece em palavras compostas que não contêm elemento de ligação e constiui unidade sintagmática e semântica, mantendo o acento próprio, bem como naquelas que designam espécies botânicas e zoológicas: ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgiã o, conta-gotas, guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor, couve-flor, erva-doce, mal-me-quer, bem-te-vi etc.

O uso do hífen permanece. Exemplos:
Em palavras formadas por prefixos 'ex', 'vice', 'soto'
ex-marido, vice-presidente, soto-mestre
Em palavras formadas por prefixos 'circum' e 'pan' + palavras iniciadas em vogal, M ou N
pan-americano, circum-navegaçã o
Em palavras formadas com prefixos 'pré', 'pró' e 'pós' + palavras que tem significado próprio
pré-natal, pró-desarmamento, pós-graduação
Em palavras formadas pelas palavras 'além', 'aquém', 'recém', 'sem'
além-mar, além-fronteiras, aquém-oceano, recém-nascidos, recém-casados, sem-número, sem-teto

Não existe mais hífen. Exemplos
Exceções
Em locuções de qualquer tipo (substantivas, adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais)
cão de guarda, fim de semana, café com leite, pão de mel, sala de jantar, cartão de visita, cor de vinho, à vontade, abaixo de, acerca de etc.
água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará, à queima-roupa


Regionalismo, Metáforas e Metonímias

Outro assunto que pode ser tratado conforme o que foi exposto pelas meninas são a utilização de regionalização de expressões lingüísticas, metáforas e metonímias em histórias em quadrinho, mas afinal o que é isso?
Há um estudo publicado por Arilda Riani (www.filologia.org.br/viiifelin/24.htm), que diz que “cada nação tem seus usos e costumes transmitidos pela linguagem, que interage social e culturalmente sobre os seus indivíduos. Cada língua representa também as peculiaridades do seu povo, a internalização da sua cultura e a maneira original da representação do mundo que ele conhece”. No Brasil, o regionalismo aparece em várias regiões: sul, norte, nordeste, sudeste, cada uma com um sotaque diferente. Este regionalismo dá-se ao tamanho do Brasil, no qual se torna impossível controlar as regionalidade de cada povo. Para Arilda a marca da identidade cultural do brasileiro está “cordialidade” de sua fala, que tanto pode ser encontrada nas questões pronominais, na atenuação das formas imperativas e na linguagem irreverente sempre guiada por nossas ações emotivas. Nos quadrinhos, o melhor representante desta categoria, sem dúvida é o Chico Bento da Turma da Mônica, criado pelo Mauricio de Souza.
Quanto as metáforas e as metonímias, no site do PEAD - Universidade Federal do Rio de Janeiro (acd.ufrj.br/~pead/tema11/ponto13.html) encontramos as seguintes explicações:

Metáfora é a alteração do sentido de uma palavra ou expressão quando entre o sentido que o termo tem e o que ele adquire existe uma intersecção.
Ex: A urbanização de São Paulo está sendo feita de maneira criminosa, porque está destruindo os pulmões da cidade.
Neste caso, pulmões são as árvores da cidade, representadas como pulmões na frase acima.

Metonímia é a alteração do sentido de uma palavra ou expressão quando entre o sentido que o termo tem e o que adquire existe uma relação de inclusão ou de implicação.
Ex: As chaminés deveriam ir para fora da cidade de São Paulo.
Aqui, as chaminés são as fabricas de São Paulo.

A metonímia distingue-se da metáfora, pois esta se baseia numa intersecção de traços significativos, diferente da metonímia que se fundamenta em relações de inclusão e de implicação. Ambas muito usadas em histórias de quadrinhos.

O que é mais importante um RP saber, é que quando lidamos públicos de diferentes localidades, temos que nos atentar as linguagens regionais e ao uso de brincadeiras de linguagem, estas devem ser entendidas por qualquer leitor para que a mensagem tenha o feito que tanto esperamos: ser compreendida e absorvida. Quando lidamos, por exemplo com uma grande empresa e com filiais em várias partes do Brasil, a história em quadrinho pode ser veículo para a transmissão de uma mensagem de entendimento nacional.

Aline, Camila Amaral e Madeleine.